terça-feira, 11 de setembro de 2012


“Você me deixou sem palavras, sem gestos, sem reações, sem sentidos. Você me roubou tudo, me roubou os olhares, os sorrisos, os abraços, o corpo, os pensamentos, os sentimentos, o coração. Me fez acreditar que a única definição de amor era o teu nome e me fez gritar e espernear com quem dissesse que isso não era verdade. Você me fez querer os teus beijos, teus carinhos, teus abraços, teu amor, teu coração. Fez-me descobrir a sensação de ter um amor correspondido, um desejo correspondido, me fez entender o que era ter ciúmes de alguém por medo de perder a pessoa, fez perder-me em meus próprios pensamentos quando você era a única coisa que rodeava a minha mente, me fez entender porque palavras bonitas fazem bem e me fez ver como elas realmente fazem um bem danado, me fez descobrir como é se apaixonar por um sorriso, um olhar ou uma voz, me fez esquecer o que era dor, me fez descobrir qual é a sensação de ter o rosto encharcado por lágrimas que não fossem de tristeza. Você me fez te amar. E então, covardemente você me fez recuperar todas as palavras, gestos, reações e sentidos apenas para usá-los todos contra você. Você roubou os meus sorrisos, pensamentos, sentimentos, me roubou o coração e não quis mais devolvê-los. Me deixou sem abraços, sem seu corpo, sem sua voz e sem seus olhares. Me fez pedir desculpas a todas aquelas pessoas com as quais eu gritei e esperneei quando me disseram que o seu nome não era a verdadeira definição de amor. Me fez lembrar de como é amar, desejar, ter ciúmes, se apaixonar e no final ter um rosto encharcado pelas mesmas lágrimas que já haviam escorrido antes, mas dessa vez pelo motivo contrário, e ao invés de chorar por alegria, as minhas lágrimas escorreram porque a dor que eu levava no peito já não cabia mais e então ela transbordou pelos olhos. Me fez aprender que palavras bonitas fazem um bem danado, mas que perto de atitudes idiotas, elas não valem nada. Você me fez acreditar no amor e depois me fez conhecer o sentimento do ódio.”

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