domingo, 15 de abril de 2012


«...» a mágoa afundou-se em tudo que há dentro de mim. não há mais nada cá dentro. não há mais nada que não perturbe, senão esta distância e esta certa exactidão de desespero de voltar a estar nos teus braços. de abraçar o amor que via nos teus olhos quando me agarravas como se fosse o nosso último segundo de vida. este desespero em chorar pelo o futuro quando ouço uma música que me relembre de ti e da nossa ligação. de relembrar todas aquelas cartas que te escrevi, ou frases que te deixei na caixa de entrada e não recebia qualquer resposta. e aqui estou, mais uma vez, a baralhar palavras neste jogo a que chamas de distância. mais uma vez, e mais uma hora, estarei a roubar palavras e lágrimas do meu coração e colocá-las onde tu as possas ver, e perceberes o porquê do nosso amor. 

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