terça-feira, 8 de maio de 2012


é viciante como o amor nos consegue proporcionar experiências loucas e de aventura, tal como momentos de solidão e de pura infelicidade.
o amor torna-se tão viciante tal como o nosso livro preferido. cada toque, cada palavra, até mesmo o cheiro de uma página já lida, se torna novo, e durante toda essa melodia de palavras aprenderás que alguma palavra te escapou, e saberás como a ler e essa ficará na tua memória por uns vagos instantes, e desaparecerá quando a tua mente se invadir de palavras e cheiros que o livro te deixou na última página.
e no fim disto tudo, sentirás o certo calor no coração que sentiste quando o leste pela primeira vez, e saberás que estavas certo quando o viste naquela livraria próxima da tua rua.
estavas certo que ele seria interessante, ou até mesmo acharias o contrário, mas quando mergulhaste no mar de  palavras e sentimentos que o escritor transmitiu naquelas páginas em branco, sentiste o que é ser uma nova pessoa, uma nova amante do amor, e das possibilidades indiscretas que ele pode ter.
apaixonaste-te pelo desconhecido, pela filosofia de um novo amor, pelo novo espaço que preencheste no teu coração. apaixonaste-te pelas novas páginas em branco, que o escritor deixou no inicio para simples lembranças ou a agradecimentos a pessoas mais próximas. apaixonaste-te pelo o arrepio que sentias quando algo te fazia lembrar o incerto e o receio de quando se ama. apaixonaste-te pelo mistério, pela saudade de ser amado, e de amar, apaixonaste-te pelo simples facto de ser o amor, e viciaste-te nas reticências deixadas no final do capitulo. 

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